sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Cartórios tentam omitir informações sobre faturamento


Dias atrás publiquei um artigo sobre coisas que precisam modificadas urgentemente no Brasil e uma delas foi exatamente sobre os Cartórios, que é o serviço público nacional mais caro do mundo e o mais caro do país. 
Paralelamente, o Conselho Nacional de Justiça quer saber quanto os donos de cartórios faturam por mês, com base na Lei 12.527/2011, a chamada Lei de Acesso à Informação, que qualquer brasileiro tem direito de saber. 
Você tem direito de saber quanto um juiz ganha, um promotor ganha, um delegado de polícia, um escrivão de polícia, o prefeito de sua cidade, o vereador, o funcionário público, etc. 
Agora, conforme notícia veiculada no site "Consultor Jurídico", a Associação dos Notários e Registradores do Distrito Federal (Anoreg-DF) entrou, no Supremo Tribunal Federal, com Mandado de Segurança contra decisão do Conselho Nacional de Justiça que obriga os cartórios a informar quanto faturam. O CNJ já sabe quanto eles faturam. Só querem a informação oficial. Mas, queiram ou não queiram, terão que dar informações sobre o enorme faturamento que têm as Serventias. 
A coisa passa dos milhões de reais por mês! 
Isso mesmo que você leu: milhões de reais por mês! 
Já disse aqui e repito: tem ex-alunos meus das diversas faculdades de Direito que não querem mais ser juízes, promotores, delegados de polícia: querem ser donos de Cartórios. Aliás, eu conheço pelo menos umas três dezenas de ex-juízes e ex-Promotores, pouco vocacionados para as lides, que se deixaram sucumbir pelo dinheiro fácil dos cartórios. 
Não os recrimino, pois cada um procura o que é melhor para si. O problema é que há uma enorme distorção ente o justo e o preço do serviço. E isto tem que ser revisto, imediatamente. Aguardemos o Supremo Tribunal Federal mostrar ao povo aqui que é a realidade: espoliação da população! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário