quinta-feira, 17 de julho de 2014

Futebol e política.



O futebol e a política. A lição que precisamos tirar da piabada alemã!

Acabou a Copa do Mundo, a chamada "Copa das Copas" pelos lullopetistas ou lullodilmistas ou apenas lullistas, como queiram. E qual é a lição que precisamos tirar dessa piabada que a Alemanha aplicou na seleção brasileira, naquele vergonhoso 7x1, seguida dos 3x0 da Holanda. Não foi apenas a maior goleada que o Brasil (rectius: seleção brasileira) sofreu na sua existência de cem anos, mas foi a fixação da realidade do povo brasileiro com a sua inaceitável maneira de esconder a sujeira para baixo do tapete e simplesmente dizer aos outros que "somos os melhores". A realidade nua e crua mostrou que não somos melhores que ninguém. A verdade é que não somos melhores que outros povos. Podemos ser mais alegres, mais divertidos, morarmos num país abençoado com um clima excelente, sem catástrofes naturais, sem geleiras, sem desertos, sem terremotos. Mas a verdade verdadeira é que não podemos achar que somos melhores que ninguém. Isto venho dizendo há anos. Somos um povo sem educação, sem cultura, sem passado, sem conservação da História, sem legado de seriedade, onde o chamado "jeitinho brasileiro" é, em verdade, uma forma de burlar a lei, corromper a seriedade e subverter a ordem e a moral. É o 171 brasileiro! Somos um aglomerado de pessoas. Ver a patética visão de David Luiz, após a piabada alemã, dizer que "apenas queria dar alegria ao povo brasileiro" mostra a verdade de que desejava ser sagrado como "herói" nacional, mas sem cumprir uma façanha de verdadeiro guerreiro, desbravador, lutando por uma causa séria e justa. Interessante é que o ignaro povo brasileiro acha que Neymar é um modelo a ser seguido. Porém, não sabem quem foi Marechal Rondon, Duque de Caxias, Baltazar Fernandes, Padre Anchieta, Joaquim José da Silva Xavier, Rui Barbosa, ou o que significa a sigla MMDC... Com muito esforço consigam se lembrar de Pedro I, Tiradentes, Juscelino Kubisteck de Oliveira, Getulio Vargas, dentre outros grandes nomes do nosso passado. Isso para mostrar a insensatez que permeia o povo brasileiro, capitaneados por um ex-presidente que entrará para a página negra da História brasileira como o homem que permitiu o Mensalão no seu governo e saiu impune, sob o esquálido argumento de "não sabia de nada", "nunca ouviu falar". E esta praga também contaminou o Sr. Joseph Blatter, presidente da FIFA cujo sobrinho, ou seja, filho de seu irmão, intimamente ligado ao tio, foi surpreendido com a venda de ingressos contrabandeados na própria entidade. Questionado, o Sr. Blatter saiu com a mesma ladainha: "não sei de nada"! Talvez os sete anos de convivência tenham ensinado como se faz. A chamada "Copa das Copas" foi um grande fiasco para o grupo petista, pois a seleção alemã veio para o Brasil, construiu em apenas três meses em Santa Cruz Cabrália, na Bahia, um centro de treinamento - que agora virará um hotel - gastou milhões de euros a menos que as loucuras lullodilmistas, se organizou e ganhou a Copa de forma ampla, do começo ao fim, inclusive com a goleada na turma de Cristiano Ronaldo - o melhor do mundo - e cia. por 4x0, mostrando competência, dentro e fora do campo. A chamada "Pátria de Chuteiras" na célebre frase que o poeta, escritor e comentarista de futebol Nelson Rodrigues cunhou lá atrás deu azo a nos lembrarmos de outra frase que a D. Dilma refutou: "povo vira-lata" no início da Copa. A Alemanha, que levou piabada em duas Grandes Guerras Mundiais, destroçada e completamente desmoralizada nos anos 1950 tornou-se a maior força européia, sendo o baluarte da democracia atual, do sistema financeiro europeu, fomentando a criação da zona do euro, moeda comum aos países europeus, salvo algumas exceções como a Suíça e Grã-Bretanha, fruto de austeridade econômica, união de um povo em torno do bem comum, onde se mostrou que os germânicos são dignos de admiração. Nas Copas de 2006 e 2010 o povo alemão saiu às ruas para comemorar com a seleção nacional a conquista dos terceiros lugares, dignos e respeitados em todo o mundo. Foi patética a transmissão televisiva onde a chanceler alemã Angela Merkel comemorava a vitória germânica ao lado da D. Dilma, que fazia cara de pouco caso. A televisão mostrava um povo unido em contrapartida de um povo enganado, ludibriado e vilipendiado por um governo que ampara os mensaleiros e ladrões do Erário. A Alemanha mostrou o que é ordem, correção e decência com o dinheiro público. Lá não existem favelas, esgoto a céu aberto, crianças analfabetas, falta de escolas, falta de médicos, contratações de cubanos para se mandar dinheiro para outro país falido como Cuba. Lá a seriedade é o vértice de toda sistemática nacional. Os 7x1 poderiam servir de mote para demonstrar a diferença gigantesca entre os países. Oxalá o Brasil mire na Alemanha e efetivamente mude! As eleições estão aí. Este deve ser o começo da mudança. Parabéns Alemanha!