quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Delação premiada e o modo do PT e seus asseclas





A delação premiada e o medo do PT e seus asseclas.

O instituto da delação premiada é algo novo no Brasil, mas já começou a surtir efeitos benéficos para os anseios da população. Não se tem uma data precisa, mas os estudos indicam que a delação premiada surgiu nos Estados Unidos ou na Itália para combater os desmandos da Máfia, visando garantir que os criminosos arrependidos dos seus crimes pudessem contar tudo o que sabiam sobre os crimes praticados pelos seus mandantes e, após contarem tudo o que sabiam, saíssem da cena criminosa e se refugiassem em algum outro ponto, distante do crime. Junto com a delação premiada surgiu, também, o programa de proteção de testemunhas, muito útil para o sistema de produção de provas no processo penal. O Brasil começa a ver, agora, em plenas eleições, um dos maiores mentores dos crimes dorna a Petrobras e o sistema financeiro brasileiro ser desmoronado em face dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que começou a contar suas peripécias com o nosso dinheiro público, através dos desvios de obras públicas. Junto dele está o doleiro Alberto Youssef, que está pronto para produzir provas, inclusive com a companhia de sua contadora, o que, sabemos, vai trazer os elementos materiais para as descobertas das bandalheiras com o dinheiro público. A coisa vai feder. Isto não tenho a menor dúvida, pois logo de saída Paulo Costa contou que o dinheiro das campanhas do PT, PP e PMDB saíram dos seus contratos fraudulentos. Do valor dos contratos que ele realizava 3% dos valores líquidos era para ele e os 3 partidos indicados. Lembremos que Costa foi nomeado em 2004 pelo Presidente Lulla, indicado pelo Deputado José Janene, do PP-PR e demitido em 2012 por Dilma, quando estourou o rojão. Agora, na primeira audiência de delação premiada já veio uma bomba: foi nomeado por Lulla já sabendo que tinha que roubar os cofres públicos. Isto era a conditio sine qua non para sua nomeação. Se não roubasse, não seria nomeado. Só que o esquema não era restrito a ele. Não, Nestor Cerveró, Jorge Zelada e Renato Duque faziam parte do esquema do PT na Petrobras. Ainda, o presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, Sérgio Machado, também fazia parte do esquema e teria recebido R$ 500.000,00 pelo serviços prestados. E a coisa vai longe - lembremos: só no primeiro depoimento - pois citou os diretores da Odebrecht, Marcio Farias e Rogério de Araújo, que auxiliaram a mandar dinheiro para o exterior, algo em torno de U$ 23,000,000 (vinte e três milhões de dólares)! E, para que a coisa não fique restrita à Petrobras, Paulo Costa, o paulinho, citou no depoimento o Ministro Chefe do Lulla, José Dirceu (sempre ele!!!), pois foi dele a nomeação de Renato Duque para a Petobras. Em seguida, depôs o doleiro Alberto Youssef, que confirmou tudo o que seu comparsa havia falado, inclusive demonstrando como o dinheiro andou, depois que a Polícia Federal apreendeu planilhas em seu escritório. Além disso, contou que o Consórcio Camargo Correia meteu a mão no dinheiro público, através da Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, mesmo porque esta é uma das obras públicas mais superfaturadas no Brasil. Bem, os envolvidos, como sói acontecer, negaram tudo, não sabiam de nada, nunca participaram de nada, etc. Etc. Etc. Etc. Mas, só tem um detalhe que os PTralhas e seus amigos não perceberam: isto é delação premiada. E para ter validade, precisa que o juiz análise detidamente todos os detalhes das confissões, das provas e da entrega dos demais comparsas no mundo criminoso, para que depois faça a validade dos termos da delação. E pelo andar da carruagem, a coisa vai feder. O Brasil vai conhecer um grande esquema de corrupção do governo PTralha. E ao que parece, vai fazer o Mensalão ser um crime de menor potencial ofensivo....